Apesar do povo boliviano ser parcialmente responsável, não deveria me alegrar tanto ler as desventuras de "el índio loco" com sua desastrada política de hidrocarbonetos e seu principal, se não único, produto de exportação (respeitando-se os limites do código penal, é claro).
O fato é que a América Latina não consegue amadurecer à dura realidade da vida e aceitar as leis da física da ação e reação, ou seu equivalente de mercado a da oferta e demanda.
Evo "Zacarias" Morales, é mais um daqueles idiotas latino americanos (ler Garcia Marques) iluminados pelo clamor e o oba-oba eleitoral que acreditou ter os poderes mágicos de resolver problemas que apesar de evidentes, não eram atacados por seus antecessores.
Esqueceu-se o silvícola alucinado, que não se chuta a canela do único cliente capaz de comprar, e pagar, o único produto disponível para venda. O cliente vai embora, o preço do produto cai levando consigo o lucro e a lojinha quebra. É simples assim, como qualquer comerciante da 25 de março pode confirmar.
Agora não adianta chorar, não adianta espernear ou ameaçar o Brasil de retaliação. Cada dia que passa, estamos mais perto da autosuficência na produção de gás natural e do fim do mandato indulgente de "nove dedos". Em breve alguém deste lado da fronteira vai propor fechar a torneira do gasoduto, e aí a única alegria do "cacique do altiplano" será enfiar seis gols em alguma seleção vizinha sem fôlego.
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