No país das maravilhas, no meio da utopias etílicas do palácio do planalto, tudo vai bem. Como vem vindo bem há anos, desde 2002. Ano que, por um passe de mágica, o Brasil saiu do atoleiro pela graça do salvador da pátria.
Que falem os críticos, que levante-se a mídia, que conspirem os blogueiros, pois nunca irão, com suas mazelas e maus agouros impedir a grandeza pré-destinada desta nação, que nunca em sua história foi tão bem conduzida. A esses detratores, que não conseguem ver nada de bom no Brasil (este autor incluído, num comentário, há alguns posts atrás) a justiça divina será implacável e suas mentiras perderão-se ao vento.
Ou será o contrário, vivemos no caos da gestão pública, com todas as instituições se esfacelando ante à corrupção e incompetência, com o país às beiras da falência estrutural enquanto o "Baile da Ilha Fiscal" já dura 5 anos, apesar dos constantes avisos de todos os setores da sociedade.
Fica então, aqui, a pergunta ao leitor em sua saída para o feriado.
Porém, quando um governo diz que
isto e
isto, não está contecendo, e temos
este editorial no Estadão, será que o risco de apagão, que o gargalo de infra-estrutura, que o golpe de estado da reeleição, que a corrupção generalizada, também não estão acontecendo?
Ou será que estamos naquela situação onde o maior truque que o diabo já criou, foi convencer o mundo que ele não existe...