Antes de ler a Veja, antes das conversas em volta de uma mesa de bar, enfim, antes de contaminar meu julgamento, fui assistir "Tropa de Elite".
Quer dizer, meu julgamento sempre esteve contaminado, não suporto cinema nacional e ponto final. Não assiti o Quatrilho, não assisit Central do Brasil, quero mais que os Pais que saem de férias vão para o inferno junto com todo o resto e, de quebra, levem o cinema francês junto.
Que não argumentem sobre os roteiros de qualidade, nem dos excelentes atores brasileiros. O problema é de qualidade. A imagem e o som dos filmes nacionais são ruins e pronto. Também não curto filme com mensagem, como dizia um diretor americano: "Quer mandar mensagem, escreve um telegrama."
Mas dei uma chance à Tropa de Elite e não me arrependi. A qualidade ainda está a alguns quilômetros de uma produção de primeiro nível, mas o ritmo das cenas, os enquadramentos tornam as duas horas imperceptíveis, deixando aquela vontade por mais duas horas.
Também que se dane a mensagem, se alguém precisa ver Tropa de Elite para entender que bandido é bandido, que o tráfico sobrevive do dinheiro daqueles que reclamam no crime e que existem políciais corruptos, então estamos num país de alucinados, pois o Estadão mostra isso todo dia.
Na verdade Tropa de Elite é um bom filme de ação, bom ao ponto de vir a fazer parte da minha coleção de DVD's (todos originais, pois pirataria é crime), com a honra de ser o primeiro em português.
domingo, outubro 14, 2007
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Um comentário:
Gostei do seu blog, Carl. Bom trabalho. Coloquei um link no meu blog - PÂNICO NA POLÍTICA.
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