Depois de anos de estudos, de audiências, de matérias em jornais, de exemplos e casos de sucesso, finalmente sai do TCU a autorização para concessão de 7 trechos de rodovias federais.
Aos brasileiros que não tem acesso à rodovias privatizadas, isto quer dizer coisa alguma. Pois suas estradas continuarão a mesma porcaria (com algumas raras excessões). Mas para a grande maioria que já trafegou em uma estrada privatizada, esta luz de esperança vai se tornar, como tudo desde que o incompetente de garanhuns assumiu, em mais uma decepção.
Não, caro leitor, não sou pessimista. Sou acadêmico e sei que a lei de mercado não perdoa a idiotice. Pois o TCU, julgando-se grande conhecedor de economia e de gestão empresarial, decidiu, unilateralmente, diminuir o retorno financeiro dos projetos a fim de não onerar os bolsos dos viajantes.
Ou seja, às concessionárias sobram o invetimento, os serviços, a responsabilidade e o risco, mas nega-se o lucro. Tudo em nome da redução de tarifas para criar uma imagem ruim para um governo ruim.
As empresas tradicionais já manifestaram não terem interesse econômico no projeto, que corre o risco de ficar na mão de empresas menores, com menor capacidade de investimento, com menor capacidade de prestação de serviços, com menor experiência.
Ao viajante sobrará a conta, o risco de vida, a falta de um serviço público de qualidade pelo qual se paga várias vezes.
Às vezes penso que o governo quer mesmo é nos manter em casa.
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