quarta-feira, outubro 04, 2006

ALIANÇAS

Começa a temporada de caça aos aliados. Lulla e Alckmin partem em direção a derrotados, vencedores e competidores de segundo turno atrás do apoio que lhes garanta os votos que faltam para a maioria absoluta.

Pode parecer fácil a tarefa de Lulla, pois com apenas 2% do total de votos estará reeleito e o país perdido. Porém, numa análise mais profunda, é de Alckmin a vantagem. Não por estar em trajetória ascendente, enquanto o presidente cai, mas por haver uma enorme diferença de votos contraditórios.

Aqueles, como o do eleitor mineiro, que escolhem um governador apoiado pelo PSDB e o presidente Lulla. Minas Gerais tem 30% de seu eleitorado votando em Lula e Aécio que poderiam ser convertidos.

Quanto é isto em números?

3,3 milhões de votos que, numa matemática grosseira (típica de Telejornal das 8 e meia da noite), transferidos de um candidato para outro resultaria numa diferença de pouco mais de 150 mil votos a favor de Lulla.

Resumindo, a tarefa de ALckmin é convencer o eleitor dos governadores apoiados por PSDB e PFL a transferir sua confiança do político local ao político nacional nos estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará.

Aliança com Cristóvam?

Essa é para aumentar a vergonha de sapo barbudo que canta vitória antes do tempo.

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