Se algo aconteceu no debate da Bandeirantes ontem foi o despertar de uma nação. Pois uma passada básica do Newz Crawler pelos blogs e jornais do país, foi o suficiente para colecionar diversas matérias sobre o novo estilo "Chuchute no peito".
Luis Inácio coitado foi massacrado pela mídia não-petralha, sobrando comentários até para o despenteado da ex-prefeita e perua botocada, Martaxa Suplício. Quando a quadrilha acordar e a ressaca passar planos serão refeitos, ministros deverão abandonar o barco, apoios trocarão de lado e a pancadaria vai comer solta. No jargão dos duelos de western-spaghetti, Lulla piscou primeiro e levou chumbo.
Alckmin conseguiu monopolizar as atenções no pós-debate, sua postura direta e incisiva foi fundamental para lhe conquistar apoio no Nordeste, onde cabra-macho não vacila. O povo da fronteira, que dá quase 70% dos votos à Dona Yeda também gosta de candidato assim, melhor o presidente se fresquear e esquecer o sul.
Os paulistas, por sua vez, assumem de vez aquele sorriso maroto do tipo "nós avisamos" e lembram que ninguém é a locomotiva do país escolhendo errado. Se o Brasil não conhecia Geraldo Alckmin, a culpa é dos brasileiros, pois em São Paulo ninguém tem 70% de aprovação só com bolsa-esmola.
Enfim a briga está boa, Davi não era tão pequeno, nem Golias tão grande. Lulla está nas cordas e o governador paulista sente o cheiro de sangue. Que Deus não tenha piedade do apedeuta, pois ele sabia o que fazia.
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