Sai do grito de rodeio, chamando para a briga, a postura que sugiro à campanha de Alckmin para os debates com Lulla. Provoquem, aticem o homem, mandem recados, caros tucanos. Na Copa Libertadores funciona, na política também.
Chamar Lulla para o debate é a melhor estratégia que existe, na pior das hipóteses, a covardia de seus acessores diretos falar mais alto, ele não vai. Na melhor, o ego do presidente aliado à sua falta de autocrítica vencer, ele vai.
Alckmin, chamado hoje por Marcelo Coelho de "homem de gelo", não se abala, transmite a confiança resoluta de um homem talhado para a presidência, responderá as perguntas e as bravatas de Lulla com a facilidade e a serenidade que marcaram seu estilo "chuchu" de fazer política.
A Lulla, em franco desespero e abatimento pela dura derrota no primeiro turno, só resta partir para o ataque direto, expor-se pela primeira vez ao debate aberto, às perguntas incômodas, bem longe das mãos ábeis e ditatoriais de André Singer. Para o presidente isto é a oportunidade dele mostrar quem é. Para Singer, a mera possibilidade do presidente revelar quem é, é o desastre total. A cadeira vazia faz menos estragos.
Quem está certo?
Singer tem mais experiência e autocrítica. Já o presidente, não tem nenhuma das coisas.
Vem ni mim guzerá, pois a cadeira está vazia há muito tempo.
quarta-feira, outubro 04, 2006
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Um comentário:
Carl,
O certo é que o Alckmin precisa deixar de ser gentleman e mastigar o figado do apedeuta, se quizer vencer. Não esqueçamos que o país tem 46 milhões de cúmplices analfabetos e parasitas!
Abraço
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