Há menos de 60 dias de embarcar em férias com a família começo a me preocupar. A crise no setor aéreo é real, grave e reflete a incompetência dos anos de governos de esquerda deste país.
A Botocudolândia é criadouro farte de políticos bons de palanque, bons de discurso, bons de idéias cretinas de distribuição de renda. Mas sofre com o fantasma da revolução de 64. Dá liberdade demais para os perseguidos. Persegue aqueles que julga responsáveis pela manutenção dos generais no comando. Enfim comporta-se como aquela criança reprimida que, ao crescer, prometeu não cometer os erros dos pais e não reprime os filhos. Pode até ser que acerte, mas não por mérito próprio.
O problema dos aeroportos é apenas um reflexo do que sempre aconteceu por aqui. Falta investimento, operamos sob a sucata dos militares. O dinheiro arrecadado pela Infraero vai para o cofre central, para desaparecer nas engrenagens da corrupção ( a única política trans-governamental, passando de partido para partido como só os bons programas deveriam fazer).
Aerportos, portos, estradas, hospitais, escolas e tudo mais que puderem imaginar passa por isto. Verbas não são aplicadas, obras não são feitas, pessoas são mal remuneradas e equipamentos se tornam obsoletos. O país está sendo sucateado em nome dos programas sociais. Vivemos o dilema daquelas famílias tradicionais que, morto o patriarca, consome toda a riqueza por ele construída, sem nada fazer.
Como na parábola dos talentos, a esquerda brasileira enterrou o talento recebido nas eleições. E agora vem aos poucos desenterando e gastando. Uma hora isto acaba.
E quem vai reconstruir este país do zero? Getúlio, Juscelino e Médici morreram.
Pior, dos três períodos de maior desenvolvimento do Brasil, dois foram ditaduras.
quarta-feira, novembro 22, 2006
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