ERROS CONCEITUAIS GRAVES

Confesso ao leitor que a campanha eleitoral tem me roubado tempo precioso na atualização deste Blog. Imperdoável erro a alguém que se propôs, em primeiro de janeiro, a publicar um post por dia. Mas o excesso de informações sobre o embroglio do dossiê PTralha também tem dificultado as postagens.

Primeiro por ser de uma obviedade tão grande a responsabilidade por esta pataquada, que a análise é chover no molhado. Afinal o leitor do Vigilante é pessoa esclarecida, tem o discernimento de apurar a responsabilidade de todos os envolvidos e de seus candidatos, não permitindo que a cortina de fumaça erguida pelo governos prejudique a sua opinião.

Outro motivo é a flagrante operação de encobrimento que o ministro da justiça vem comandando, ao ocutar imagens do dinheiro, nos discursos do presidente, nas declarações à imprensa. Enfim tudo para jogar o máximo de desinformação no caso, tornando-o de difícil acompanhamento pelo eleitor de baixa renda.

Agora, a mídia tem dado muito foco ao debate ético dos casos de corrupção governamental. Tem-se jogado no mesmo caldeirão o comportamento ético dos vestidos da primeira dama paulista, com o desvio de dinheiro público para compra de deputados. Como se fossem casos semelhantes.

Vamos acabar com a hipocrisia caro leitor, ética é uma coisa, crime é outra. Mesmo admitindo a possibilidade de discutir se uma primeira dama deve ou não aceitar presentes para uso em cerimônias oficiais (o que a meu ver é um debate rídiculo), não podemos admitir que crimes como os praticados no Governo Lulla, sejam reduzidos a meros deslizes éticos comuns a todos os brasileiros.

Compra de apoio parlamentar é crime, partidos políticos recebendo dinheiro do exterior é crime, partidos políticos pagando publicitários no exterior é crime, receber pagamento por serviços sem emissão de nota fiscal e recolhimento de impostos é crime, desvio de recursos públicos é crime, violação dos direitos do cidadão é crime, homicidio (de companheiro ou não) é crime!!!

Alguns PTralhas bem dirigidos e devidamente convertidos, cujos comentários decidi não mais publicar mais dada sua irrelevância ao debate e falta de educação, insistem em berrar "Nossa Caixa!!!" assim que o presidente e sua alcatéia são pegos com a mão grande na cumbuca alheia, não para apurar (ou aumentar) denúncias do governo Alckmin, mas reduzir os atos de Lulla. Pois favorecer uma publicação amiga é dilema ético, como é sustentar a Isto é, a Carta Capital e emprestar dinheiro do BNDES à falida rede Globo.

Por isto caro leitor, deixemos de demagogia, quando temos o ministério público, a procuradoria geral da união, CPIs polícia federal e tantas outras agências e empresas públicas envolvidas. Não temos um governo antiético, temos uma quadrilha no poder (o procurador geral da república já disse isso).

Mantê-la no poder ou não é tarefa sua neste domingo, o que você vai fazer?