Depois de 12 anos de parceria, o PFL percebeu que o combinado está lhe custando caro. Numa entrevista o presidente do partido revela que o caminho mais provável, no caso da vitária de Lulla, é a carreira solo.
PFL e PSDB formaram uma grande duplpa nas últimas eleições, mas as diferenças entre ambos é tão grande, que não há como negar que chegou à saturação.
O estilo mais popular do PFL, de sua política voltada ao povo, destoa da visão intelectual dos tucanos, grandes vitoriosos nos estados mais esclarecidos do Brasil.
A segmentação do mercado, a diferença entre estilos, haviam garantido à aliança um discurso nacional, onde o PFL é bem recebido, o PSDB não tem expressão e vice-versa.
Mas negócio tem de ser bom para os dois e a arrogância tem imperado nas relações estaduais, portanto, o que deu certo no passado, está prejudicando o futuro. E o fim está próximo.
Resta saber se o PFL conseguiu nestes 12 anos conseguiu superar as barreiras em alguns estados e se o PSDB foi capaz de sair de São Paulo.
Folha de S.Paulo: Bornhausen prevê o fim da aliança entre PFL e PSDB após eleição (04/09/06 09:28)
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