sexta-feira, agosto 11, 2006

VERSÃO SEM CORTES

Para os que perderam a ridícula aparição de sua Excrecência o Presidente da República no JN, recomendo uma visita à KIKA, pois não sei onde ele arruma paciência para digitar tanta asneira e este esforço merece uma recomendação.

Quanto ao comentário, peço-lhes que voltem à noite, pois algumas aulas recomeçaram e não tive tempo para blogar hoje pela manhã.

Bom fim de semana a todos e até a noite. (depois da 23 hs, por favor, afinal é minha última sexta livre e estou com as meninas e a namorada).

2 comentários:

Anônimo disse...

VERDE OLIVA CORRUPTOS

Quadrilha presa por fraudar licitações movimentou R$ 354 mi


A Polícia Federal prendeu 30 acusados de integrar um esquema que envolve compras superfaturadas de alimentos pela Conab, pelo Exército, pelo governo do Amazonas e por prefeituras
Liege Albuquerque e Agência Brasil
Dida Sampaio/AE

Na foto, com a cabeça coberta, o sargento do Exército Alexandre da Silva Souza

SÃO PAULO - A Polícia Federal já executou 30 dos 32 mandados de prisão preventiva da Operação Saúva, que trouxe a público um esquema de fraudes em licitações no Amazonas, envolvendo compras superfaturadas de alimentos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo Exército brasileiro, pelo governo estadual e pelas prefeituras da capital, Manaus, e de Presidente Figueiredo, no interior do Estado.
Foram criadas cerca de 30 empresas beneficiadas em processos licitatórios. Dessas, 19 movimentaram cerca de R$ 354 milhões nos últimos seis anos, mas declararam à Receita Federal apenas R$ 27,7 milhões referentes ao mesmo período.
Entre as concorrências públicas manipuladas está a aquisição de 230 mil cestas básicas pela Conab, durante a seca do ano passado. Além de superfaturadas, parte dos produtos alimentícios distribuídos aos ribeirinhos - como feijão e leite em pó - estavam vencidos, impróprios para o consumo humano. As fraudes nas licitações podem passar de R$ 126 milhões.
Já foram apreendidos documentos que indicam a prática de crimes contra a ordem tributária, como sonegação fiscal, falsidade ideológica, contra o sistema financeiro, contra a administração pública e lavagem de dinheiro. À tarde, representantes da Receita e da PF darão entrevista sobre a operação em Manaus.
Os presos
De acordo com o chefe da Delegacia de Prevenção e Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, Jossenildo Cavalcante Carvalho, apenas o empresário José Maurício Gomes de Lima permanece foragido. “Há também um capitão da Polícia Militar (Quintas, que estaria na França) no exterior”, disse o delegado.
Cinco suspeitos foram presos fora do Amazonas, todos eles militares: o coronel Vitor Augusto de Felippes, no Rio Grande do Norte; o tenente- coronel Omar Santos, em São Paulo; o tenente-coronel Francisco Nilton de Souza Júnior, no Ceará; o capitão Erick Correa Baduíno de Lima, no Distrito Federal; e o capitão Carlos Alberto Teixeira Ramos, no Rio de Janeiro. Eles estão sendo trazidos para Manaus, onde deverão prestar depoimento.
Os outros cinco militares detidos em Manaus são o capitão Henrique dos Santos Botelho, o capitão Fábio José Capechi, o segundo-sargento Francivaldo da Costa Gomes, o terceiro-sargento Joelson Freitas de Jesus e o terceiro-sargento Silva Alexandre da Silva Souza.
Entre os servidores públicos presos na operação está o secretário executivo da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Afonso Lobo Moraes; o superintendente da Conab, Juscelino de Souza Moura; o presidente da Comissão de Licitação da Secretaria Estadual de Assistência Social, Roberto Carbonari Santana, e o assessor do vice-governador do Amazonas, Manoel Paulino Costa Filho. Os outros servidores, que ocupam cargos de nível hierárquico mais baixo, são: Graça Maria Fonseca da Silva, da Sefaz; Dyrce da Conceição Barros Edwards e Aparecida Maria Fernandes Junior, da Secretaria Estadual de Educação; Cimara Santos da Silva e Maristela Lago Pinheiro, da Covisa.
Das 25 pessoas presas em Manaus, 11 são empresários do ramo de fornecimento e distribuição de alimentos: Cristiano Cordeiro, apontado como “a formiga mãe” do esquema criminoso; João Leite Limeira e seu filho Derik Costa Limeira, Claudomira Pinto Cavalcante, Adalto Carneiro Portela Junior, Lamark Barroso de Souza, Ricardo de Oliveira Lobato, Adams Emmanuel Pinto Cavalcante, Alberto Paulo Cavalcante Xavier e Júlio César Ferreira de Almeida.
A saúva é uma espécie de formiga com alto poder de destruição na área em que atua, semelhante ao que fazia a organização criminosa ora desmantelada ao dilapidar com voracidade o patrimônio público. Por isso a escolha do nome.
http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/ago/11/37.htm

Nat disse...

Carl, somente hoje vi a mudança, mas já alterei o link lá no meu bloguinho. Confesso, gostava do nome antigo (risos). Nunca o associei à ditadura, coisa que os petralhas erroneamente propagaram (há ditaduras tanto de esquerda quanto de direita; há liberdade na direita; não há liberdade na esquerda - risos).

Bjs